domingo, 12 de agosto de 2012

O Renascimento na Península Itálica

     O Renascimento teve início nas cidades da península Itálica, que acumulavam grandes riquezas graças ao comércio. Com o tempo, esse movimento difundiu-se por toda a Europa.                   

     O período de maior produção renascentista na península Itálica foi de 1450 a 1550. No restante a Europa, ele ocorreu durante todo o século XVI. 
Leonardo da Vinci foi destacado nessa época na Península Itálica, além dele se destacaram também: Michelangelo Buonarroti, Rafael Sanzio e Sandro Botticelli. 
      
      A Itália do quattrocento surgiu com o final da idade média que foi marcado por diversas catástrofes como a peste negra, a fome e pragas, a Igreja entrou na sua maior crise - Grande Cisma do Oriente entre 1378 e 1417 e o Império Bizantino caiu às mãos dos Turcos Otomanos.

      Com a tomada de Constantinopla em 1453, os artistas bizantinos retiraram-se para a Itália e com eles levaram a tradição cultural clássica de raízes gregas que se reflectiu no processo de renovação cultural e artistica do quattrocento italiano. Germinou um crescente optimismo e crença nas potencialidades do homem e renasceu uma nova consciência do seu lugar no mundo associada a cultura da antiguidade greco-romana.

      Com a dissipação da época medieval emergiu um novo espirito alicerçado no renascimento do Humanismo e do Classicismo antigo. Os arquitectos, escultores pintores e eruditos italianos tentaram a reconciliação da fé cristã com o pensamento clássico.

      No inicio a Itália não tinha uma unidade politica, estava dividida em ducados, républicas e reinados soberanos representados por cidades-estado rivais entre si, sendo que dessa rivalidade resultaram grandes realizações artisticas e arquitectónicas.

Leonardo, a Santa Inquisição e o Priorado de Sião

      Quando começou o renascimento as pessoas começaram a se rebelar contra a igreja, fazendo assim a igreja a tomar providencias. A Santa Inquisição foi criada, onde qualquer pessoa que a Igreja julgasse estar sabendo de mais ou indo contra alguma de suas ideias era torturada ou morta.
      Leonardo da Vinci foi perseguido pela Santa Inquisição, mas conseguiu escapar.
      Por encomenda do Papa Leão X, Leonardo realizou importantes estudos de ótica. A partir desse momento a Igreja começou a observá-lo pois ele já dominava vários setores do conhecimento: arquitetura, anatomia, astronomia, química, etc. Conta-se que, certo dia, um grupo de homens enviados pela Igreja invadiu sua casa em Florença, destruiu tudo que ele possuía, queimou vários de seus principais projetos. Por fim, por determinação da Igreja, Leonardo foi exilado - afinal, queimá-lo na fogueira em praça pública não seria interessante para o clero, já que ele gozava de tanto prestígio que seus amigos o chamavam de "Mestre Leonardo". 
     E há histórias de que um dos motivos pelo qual ele conseguiu escapar foi pelo fato de ele ser um dos líderes do Priorado de Sião,que teria sido uma sociedade secreta fundada em 1099 que jurava proteger um segredo acerca do Santo Graal, entendido como uma hipotética descendência humana de Jesus Cristo.
    O livro "Código Da Vinci", fala sobre o Priorado de Sião, onde é analisada a  famosa pintura de Leonardo Da Vinci, a Santa Ceia. Há comentários de que um dos apóstolos seria na verdade Maria Madalena, que segundo alguns historiadores era a mulher de Jesus Cristo. Por causa dessa união eles tiveram um filho, que foi escondido pelo Priorado para sua proteção e de sua linhagem.

A última ceia

    A pintura mais famosa de Leonardo, da década de 1490, é A Última Ceia, pintada no refeitório de padres dominicanos. A pintura apresenta a última ceia, partilhada por Jesus com seus discípulos, antes de sua captura e execução. Mostra o momento específico em que Jesus, de acordo com o relato bíblico, teria dito aos apóstolos que um deles o trairia. Leonardo mostra a consternação que esta afirmação provocou entre os doze seguidores de Jesus. O romancista Matteo Badello observou Leonardo trabalhando na obra, e escreveu que "Por diversas ocasiões, presenciei Leonardo dirigir-se logo pela manhã para se dedicar á pintura A Última Ceia . Costumava permanecer ali, desde o nascer do sol até o entardecer, sem deixar os pincéis descansarem de sus mãos, pintando sempre, sem comer nem beber. Depois, por três ou quatro dias, não voltava a tocar no trabalho" - Matteo Bandello.
     Outas lendas templárias dizem que, após Jesus ter sido retirado vivo da cruz, seus apóstolos precisaram levar Maria Madalena e seu filho em segurança para o Egito e São Filipe (aquele carregando um bebê em seus braços) foi um dos que a acompanhou nesta viagem. São Filipe aparece carregando um bebê em seus braços.



Alguns pesquisadores dizem que esta obra representa os 12 signos do Zodíaco, e até mesmo que ele escondeu uma imagem dele na obra, como vemos figura abaixo.



Um pouco da história de Leonardo


     Leonardo Da Vinci nasceu em 1452, na pequena cidade italiana de Vinci. Ele adotou o nome de sua cidade natal por sobrenome.
     Quando pequeno ele adorava desenhar a natureza.Ele viveu em um época na Europa, em que as pessoas estavam começando a se interessar por arte. Esse período foi chamado de Renascimento.
Ele foi um grande pintor, mas também ficou conhecido como arquiteto, músico, escultor, cientista, inventor e matemático.
     Ele usava seus desenhos para saber como as coisas funcionavam. As anotações de seus desenhos eram escritas de trás para frente, onde era preciso um espelho para desvendar. 







     Ele pintava seus quadros a partir das coisas que aprendeu com a natureza e a ciência, tentando dar a máxima realidade a suas pinturas.
     No quadro da direita, as asas do anjo foram baseadas nas asas dos pássaros.


    O pai de Leonardo o levou para Florença (uma cidade próxima de Vinci), onde trabalhou na famoso ateliê de Andrea del Verrocchio. Florença era um dos maiores centros artísticos da Europa. Aos vinte anos Leonardo ajudou seu mestre a terminar o quadro ao lado, ele pintou o anjo ajoelhado ao lado esquerdo. As pessoas achavam que o anjo de Leonardo era a melhor parte da pintura, pois possuía mais vida. Assim que ele começou com sua fama.

A famosa Mona Lisa


       O sorriso misterioso de Mona Lisa foi pintado pelo renascentista Leonardo da Vinci no século XVI. Que completou 500 anos em 2004.
      A obra é chamada por vários nomes: como Mona Lisa, o mais conhecido, uma composição de Madonna que é senhora em italiano,  Lisa e La Gioconda ou La Joconde devido ao nome de seu marido.
      Ele costumava deixar códigos e mensagem em seus trabalhos, e um dos mais estudados foi Mona Lisa, que até hoje é a sua obra mais pesquisada e estudada.
Parte da fama e do mistério relacionados ao quadro estão ligados ao próprio artista. Leonardo era uma personalidade especial, entendia de ciências naturais, ótica, anatomia, engenharia, era músico e além de tudo carismático e belo, segundo os relatos da época.
     Se colocarmos uma obra de costas pra outra, no encontro das duas obras podemos ver que as imagens formam um castelo, e existem duas pontes que levam á esse castelo.


     Aproximando-se mais na obra, é possível ver que este castelo tinha um significado muito maior por detrás dele, nele encontramos o símbolo mais conhecido do Illuminati, também é o símbolo da Nova Ordem Mundial, um plano ciado pelo Illuminati para globalizar a terra.


     Não existem ficções sobre esta Nova Ordem Mundial, diariamente presidentes de vários países comentam sobre esta Nova Ordem Mundial, o tempo anda e mais sinais vão aparecendo.
      As especulações sobre a composição da obra são as mais variadas. Para alguns, Leonardo pintou a mulher ideal ou a sua própria mãe, outros dizem que ela era sua amante ou de um de seus mecenas. Os traços andróginos do rosto estimulam teorias de que por trás da identidade da Mona Lisa está um auto-retrato do pintor.Outra especulação é que Mona Lisa estaria grávida quando posou para o pintor: suas mãos levemente inchadas e o gesto de proteção do ventre típico de gestantes ajuda a teoria. 
      A última análise à enigmática Mona Lisa confirma que a personagem desenhada por Leonardo da Vinci está feliz. O quadro foi interpretado por um computador da Universidade de Amsterdã , recorrendo a software apropriado para reconhecimento de emoções. De acordo com esta análise, Mona Lisa estava 83% feliz, 9% angustiada, 6% assustada e 2% chateada. O computador cruzou variantes como a curvatura dos lábios e as rugas em torno dos olhos.
      Análises geométricas mostram que a grade estrutural da pintura obedece a rígidas divisões, as quais situam os olhos da figura no eixo que parte do centro horizontal e nas subdivisões áureas ali existentes. Como consequência dessa composição, o olhar de Mona Lisa parece acompanhar quem a observa.
      Muitos historiadores da arte acreditam que o modelo usado para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença. Acredita-se também que estes eram vizinhos de Leonardo Da Vinci. Esta opinião fundamenta-se numa indicação feita por Da Vinci durante os últimos anos de sua vida, a propósito de um retrato de uma determinada senhora florentina feita da vida ao pedido do magnífico Giuliano de Medici.



  Em segundo plano, a paisagem estende-se às montanhas geladas e inclui caminhos ondulantes e uma ponte que dão indicação de presença humana. Os contornos desfocados, a figura graciosa, os contrastes dramáticos entre claro e escuro que se traduzem em serenidade são característicos do estilo de Leonardo. A pintura foi um dos primeiros retratos a descrever o modelo no seio de uma paisagem imaginária. Uma característica interessante da paisagem é a sua desigualdade. À esquerda da figura, a paisagem é visivelmente mais baixa do que à direita. Isto levou alguns críticos a sugerir que este elemento foi adicionado mais tarde.
     A  pintura foi restaurada numerosas vezes. Exames de raios X mostraram que há três versões escondidas sob a actual. O revestimento em madeira mostra sinais de deterioração numa taxa mais elevada do que se pensou previamente, causando preocupação dos curadores do museu sobre o futuro da pintura.

A virgem e o menino com Santa Ana

       A santa ana é o quadro que Leonardo passou mais tempo refletindo, trabalhou nele até a sua morte, assim se dedicado á ela durante 20 anos, é o único trabalho que podemos retraçar todas as etapas de criação.
       Neste quadro Leonardo quis representar suas pesquisas científicas e poéticas e do mundo.
       É uma representação global do mundo, a obra mostra apartir da extratificação da rocha, até o ponto mais alto do céu, todos os elementos são representados nela.